Sinopse:
- Com bases históricas, retrato romanceado em "branco" e "preto" da pobreza e carências de uma vila portuária - 1948/51 - habitada por estivadores, pescadores e ferroviários; retrato dolorido de tantas aldeias ainda hoje fincadas no mundo subdesenvolvido.
- Análise dos problemas sócio-ambientais, políticos e econômicos, eivados de preconceitos de raça, cor, crença e nome de família.
- Solidariedade de toda a comunidade em momentos de infortúnio de um dos seus integrantes, sob a liderança de uma mulher forte, que acreditava nos resultados do seu trabalho, tanto quanto nos seus sonhos, no amor e no perdão.
- Projeção do nome do vilarejo - Cabedelo - no cerne literário nacional pelo poeta pernambucano - Manuel Bandeira - em 1926.
- Instigante história de amor nascida de uma tragédia no mar.
- Resgate do nome de outros poetas e escritores nordestinos: Bastos de Andrade, irmão e referência de Zé da Luz; Américo Falcão, amigo mais próximo de Augusto dos Anjos; José Lins do Rego, que menciona uma praia de Cabedelo em sua obra "Meus verdes anos"; e tantos outros que se destacaram nas danças e refrãos dos Cocos de Roda e Naus Catarinetas; conflitos das ingênuas cantorias recitadas na praça com os reprováveis palavrões misturados com cachaça.
- Livro prefaciado pelo literata e presidente da Academia Paraibana de Letras - Damião Ramos Cavalcanti - recantista, pilarense e profundo conhecedor das obras de seu conterrâneo, José Lins do Rego.