Fernando A Freire

Amar a dois sobre todas as coisas

Textos



 
ÁRVORE DOS MEUS AMIGOS



“Existem pessoas em nossas vidas
que nos deixam felizes
pelo simples fato de terem cruzado o nosso caminho.
Algumas percorrem ao nosso lado,
vendo muitas luas passarem.
Outras, apenas vemos entre um passo e outro.
A todas elas chamamos de amigo.

Há muitos tipos de amigos.
Talvez, cada folha  da  árvore  caracterize um deles.
As primeiras que nascem do broto são:
o amigo pai e a amiga mãe.   
Mostram o que é ter vida.
Depois vem o amigo irmão,
com quem dividimos o nosso espaço
para que ele floresça, como nós.
Passamos, pois, a conhecer toda a família de folhas,
que respeitamos e queremos bem.
 

Mas  o  destino  nos  apresenta  outros  amigos:
amigo do peito;   amigo  do  coração...
São sinceros, são verdadeiros. 
Sabem quando não estamos bem. 
Sabem o que nos faz felizes...

Às vezes,
um desses amigos do peito estala o nosso coração. 
Aí, passa a ser chamado de amigo namorado...  
Esse dá brilho aos nossos olhos,
música aos nossos lábios...

Mas, também há aqueles amigos por um instante
talvez umas férias, um dia, uma hora...  
Esses costumam colocar muitos sorrisos em nossa face
durante o tempo que estamos por perto.

Falando em perto,
não podemos esquecer os amigos distantes.   
Aqueles que ficam nas pontas dos galhos,
mas que,
quando o vento sopra, sempre aparecem,
atenciosos,
entre uma folha e outra.

O tempo passa e o verão se vai. 
Com a aproximação do outono,
perdemos boa parte de
nossas folhas.    
Algumas nascem no outro verão. 
Outras permanecem por muitas estações. 
Mas, o que nos deixa mais felizes
é que as que caíram continuam por perto; 
continuam alimentando a nossa raiz com alegria.
Lembranças de momentos maravilhosos
enquanto cruzavam o nosso caminho.

Hoje, desejo a você, folha da minha árvore,
Paz, Amor, Saúde, Sucesso, Prosperidade...

Cada pessoa que passa em nossa vida é única.
Sempre deixa um pouco de si e leva um pouco de nós.
Há as que levam muito,
mas não há as que não deixam nada”.
 
 
                    

Texto de:
Antoine de Saint Exupéry
Enviado por Fernando A Freire em 23/12/2011
Alterado em 22/01/2017


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