SIM, POSSIVELMENTE !
Lembro de que minha juventude pediu um amor verdadeiro. Ganhou, segurou, brincou, largou . . . Achando que o mundo era seu, esqueceu-se de agradecer a Deus, Perdeu-o. . . . Lembro que fui ao altar com um outro amor, ao qual prometi um amor perene. E eu lhe disse o “sim” só pra cumprir um ritual solene. Lembro-me de a esse outro amor haver garantido exclusividade. Insensatez. Percebi que garantir exclusividade é uma estupidez, quando ainda se tem saudade. Ainda tive a chance de multiplicar esse outro amor, como pai e como avô. Ganhei honrados genros, belas filhas e lindos netos. A todos, sei que Deus abençoou. Quanto a mim, será que fui condenado, pela falta de amor, a passar a vida eterna desacompanhado? Fica aqui, pois, uma sugestão para os que, como eu, vão morrer de paixão: “Se levares ao altar um amor não verdadeiro, e te pedirem pra fazer juramento com um SIM veemente, responde, logo depois dessa afirmação, com outro termo importante pro teu coração: POSSIVELMENTE”. Fernando A Freire
Enviado por Fernando A Freire em 08/04/2012
Alterado em 11/04/2012 |