NA FINITUDE DE TUDO, A INFINITUDE
Para o texto: "Singular compreensão da vida humana" (T4658275)"Tudo que um dia nasce, um dia morre". . . Um dia nasce uma semente. Outro dia a enterramos. E a natureza nos responde que sementes não morrem. Então, nem tudo que um dia nasce, morre!... Elas (as sementes) nos mostram o sentido da eternidade. O importante é que sejamos e cultivemos boas sementes. O cálcio, o ferro, as vitaminas todas que rasgamos com os nossos dentes e engolimos, não morrem. Ao contrário, nos dão sustento e uma expectativa de vida inesperadamente maior. Um dia devolvemo-las à terra - fenômeno denominado "morte" - e nossas células, que por elas foram mantidas ativas, seguem a mesma trilha, vão realimentar outras células, num círculo de alguns bilhões de anos. Provavelmente, o nosso Criador não esteja assim tão distante do que somos e de onde estamos... Rechaço as religiões que, através do que chamamos "fé", fanatizam os seres racionais e os escondem e os distanciam, cada vez mais, do seu invisível criador, não tão próximo. Ele está em nós e em nosso semelhante. Logo, é visível. No "amai-vos uns aos outros" está confirmada esta nossa vistosa proximidade com o Criador. Vemo-Lo através do outro. Com Ele, somos sementes, semeadores e geramos outros seres, nossos e Seus semelhantes. Em suma: Na finitude de tudo, nossa infinitude. Em cada semente, o potencial de um Universo que ainda se expande. E a força de um Criador que ainda cria. ___________________________________________ De: José Humberto C. Soares. ___________________________________________________________ Fernando A Freire
Enviado por Fernando A Freire em 26/01/2014
Alterado em 27/01/2014 |