Fernando A Freire

Amar a dois sobre todas as coisas

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O CARNAVAL DE YSOLDA CABRAL


Um comentário para o texto:
SÁBADO DE ZÉ PEREIRA - 2014 (T4711436)
De: Ysolda Cabral


A festa ficou mais bonita com esse teu poema-documentário, uma resenha carnavalesca do recifense "O galo da madrugada".
Carnaval é um momento em que a arte mais evidente é a visual, porque todo o resto é ruído, ladeira, bebedeira, falta de espaço e cansaço.
Daí, o excelente Antônio Nóbrega não se ter destacado com suas monografias inteligentes, seu talento.
Quanto a Suassuna, este já é um comunicador carnavalesco nato, daqueles que sobem em palanques, cantam, dançam, mas, no íntimo, preferem o anonimato.  Tem meus aplausos por conta dos seus contos "best-sellers" de cunho popular.
Falo em "best-sellers" a propósito. É que Suassuna é um nacionalista arretado. Em seus escritos, sempre chama a atenção para essa nossa submissão aos termos estrangeiros, especialmente nos títulos empresariais. Até aproveito o ensejo deste espaço pra mandar pra ele (para o seu gáudio) este lembrete:
A PALAVRA "FORRÓ" NÃO SE ORIGINOU DO TERMO INGLÊS "FOR ALL" (à época, não existia essa mania).  ORIGINOU-SE DO BRASILEIRÍSSIMO TERMO "FORRO", QUE ERAM OS ESCRAVOS LIBERTOS, ALFORRIADOS.
Se a dança era para todos, os forros ali estavam e, muitas vezes, criavam alguma confusão (ou FORROBODÓ).
Vejo, então, o nosso Carnaval como um enorme FORRÓ, uma festa em que os dançarinos se sentem de fato alforriados, pelo menos até a saída do "Bacalhau do Batata", na quarta-feira, em Olinda.  
Parabéns pela magnífica cobertura carnavalesca, Ysolda.  Bom Carnaval, bem longe de algum forrobodó eventual ! . . .
Fernando A Freire
Enviado por Fernando A Freire em 02/03/2014
Alterado em 02/03/2014


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