SÓ OS POETAS DECIFRAM O AMOR
A fênix - decifração, ilusão, razão... - é a ave mitológica que os gregos diziam durar séculos. Ainda, se queimada, ressurgia das próprias cinzas. Portanto, eterna.
_______________________________________________________________A que se atribui essa eternidade senão ao amor!?... Provavelmente seja esse também o pensar grego. Imagine-se o quanto de amor pode carregar dentro de si cada ser humano. Quanto mais partilhado, mais esse amor abre suas asas e se multiplica. Esse ser, condutor de tanto amor, vive no seu invólucro natural, que um dia perece, se decompõe e vira pó. E o amor, também se fragmenta, se pulveriza?... Não! Só se pulveriza o que é concreto. O amor não se toca, não se mede, não se pesa... Só existe. E sua força é capaz de transformar comportamentos e de mudar o mundo. "Tu és pó e ao pó retornarás". E o amor, esse amor viajor abstrato que penetrou nos casulos humanos? Ah, sim! Ele exsurgirá desse pó, dessas cinzas - qual esvoaçar da fênix - e percorrerá o mundo através dos séculos. Só pelo amor se justifica a eternidade. Ele é um pedaço do eterno em cada ser que ama. _______________________________________________________________ Fernando A Freire
Enviado por Fernando A Freire em 19/05/2015
Alterado em 21/05/2015 |