RESTA O SILÊNCIO
Über allen Gipfeln Ist Ruh, In allen Wipfeln Spürest du Kaum einen Hauch; Die Vögeleine schweigen im Walde. Warte nur, balde Ruhest du auch. Li esse poema em "A imortalidade", de Milan Kundera. É ensinado, como canto de incentivo, no curso primário das escolas alemãs. Durante os passeios, sempre se o recita com pronúncia mais forte das últimas palavras (até mesmo aos gritos): WAR - TE NUR - BAL - DE ----------------------------------- RU - HEST DU - AUCH. Lá, os antigos cantam esses versos como que relembrando os tempos de infância. Na realidade, podem estar preparando o silêncio do seu próximo e mais prolongado passeio. Vejamos a tradução do poema em nossa língua: Sobre todos os cumes é o silêncio. Na copa de todas as árvores você sente apenas vago suspiro. Os passarinhos se calam na floresta. Tenha paciência, logo você descansará também. O silêncio, na verdade, se espalha no instante em que tudo adormece. É hora de reflexão e de contrição. Respeitemos e entendamos o silêncio do outro num momento de prece. Fernando A Freire
Enviado por Fernando A Freire em 02/02/2017
Alterado em 03/02/2017 |