Fernando A Freire

Amar a dois sobre todas as coisas

Textos

EM CABEDELO, NUMA CASQUINHA DE NOZ

É o título do livro que publiquei no dia 15/12/2017, no Forte de Santa Catarina, em Cabedelo - Paraíba.  Lembra a passagem do poeta Manuel Bandeira por essa praia nos idos de 1926.

Um amigo, Sidney, de Santa Catarina, Paraná, me enviou hoje o seguinte feedback:

""Caro Fernando,  Ao chegar da praia, aquela reunião de família  que lhe comentei, vi sobre a mesa da sala, entre as correspondências recebidas o seu livro.  Nem mesmo terminei de descarregar a picape, sentei-me e passei a lê-lo.  Fui absorvido, tocado no coração, me esqueci do que estava fazendo, como que transportado para o mundo do sonhar, mas, instantes depois,  uma voz me chama, me faz voltar à realidade, minha mulher me dizendo: “Sidão, você não vai terminar de tirar as coisas do carro?, temos muito o que fazer ainda.  Temos que pegar a Nina e o Bob na casa da Nega, e depois irmos ao supermercado, não temos nada em casa. "Ó, mulher, deixa eu terminar!..."  A urgência era inegável. Aguarde meu comentário"".

Respondi-lhe:
""Meu caro Sidney,

Às vezes, faço de um livro
aquele amigo que a gente conquista
e não quer mais perder de vista

Mas, se não é tão amigo assim,
ou se torna pouco interessante,
mando-o logo dormir na estante. 
Se na estante não há vaga,
depressa passo-o adiante,
senão a traça o estraga...
Nesse livreto você há de ler
as verdades que eu quis contar
e as que ainda me fazem sofrer.
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Essa "casquinha de noz" que enviei pra você retrata uma época:  quando as marias-fumaças sugavam nossas florestas e, por descuido técnico, "a lama virou pedra".  Eis, hoje, o nosso Nordeste! É importante relembrar essa fase da história brasileira, trecho que vem lá dos rincões onde vivi e que já se esfumaça. Tentei soprar essa fumaça de volta.  Envolvidos por ela, os problemas sócio-econômicos da época, o machismo, o preconceito, mas também a solidariedade e o heroísmo da gente de uma comunidade pobre.    Acho interessante adiantar que os capítulos I, II, VIII e IX se referem a situações reais.  Os demais capítulos, pra fugir da monotonia do realismo, narram situações ficcionais pinçadas daquela realidade.  Um romance que nasce de uma tragédia ocorrida no pós-guerra (1949).  Foi assim: "Hiroshima, meu amor" (1945).  Foi assim: "Titanic" (1912)...  Seja como for, narro um caso de amor (conforme sua interpretação, pode tratar-se de amor a uma pessoa, a uma causa, a uma comunidade, à humanidade...).  O fecho você verá. Grande abraço".

P.S.: Para os seus amigos que se interessarem, cobrarei por exemplar (149 páginas) a quantia de R$ 30,00 (trinta reais), que cobre o custo do livro e as despesas de remessa via Correios.  Lembro que o prefácio é do literata Presidente da Academia Paraibana de Letras - Damião Ramos Cavalcanti - e a apresentação é do Dr. Sebastião Aires de Queiroz, médico, missionário, humanitário.   
Fernando A Freire
Enviado por Fernando A Freire em 23/12/2017


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