EM POLÍTICA, GENERAIS, OPERÁRIOS E JUÍZES
SERÃO SEMPRE APRENDIZES Alcançar certa posição é questão de vocação. O que seria de Neymar sem bola de couro nos pés?!... Político, driblaria Romário, lá no pleno do plenário, com bola verde e amarela feita com os próprios papéis. O que faria um artista, regente e excelente pianista, sem completa mobilidade, dada a imperfeição das mãos, se na hora de votação, no teclado congressista, fosse difícil tocar as teclas do “sim” ou “não”?!... E um juiz, togado, honrado, na vida habituado a só julgar, e nunca a ser julgado pelos erros praticados?!... Erros que, na presidência, não poderá consertar, pois se acerca de excelências cujo interesse é roubar. Um militar graduado, esse é que nunca dá certo. Pra ele, cinco mais cinco são dez e ninguém reclama. Se alguém por azar errar, põe mãos postas, sai de perto: cassetete rolará nas costas daquele que errou a soma. Pro militar, a linha reta tem sempre uma dimensão, liga dois pontos extremos e não faz nenhuma curva. É assim que se organiza perfilado um pelotão, Que vai marchar por igual, sob o Sol ou sob chuva. Nenhum pode ser político dessa pátria majestosa. É que, no somar “propinético”, dois mais dois pode ser vinte E uma linha entre dois pontos será sempre uma sinuosa. Subtrair não é conta, é acinte: é tirar pão da mesa do eleitor contribuinte. Fernando A Freire
Enviado por Fernando A Freire em 04/05/2018
Alterado em 05/05/2018 |