UMA FAMÍLIA AÉTICA NO PODER
"Ufa!... Um senador (?), filho de um presidente (?), tratou de mentiroso a um ministro subserviente..."
Em todas as minhas escolas, aprendi que não devo cognominar a nenhuma pessoa de MENTIROSA, mesmo que eu esteja certo disto. Há outras formas menos grosseiras de tratar a um semelhante que me desagradou por alguma razão, seja quem for, um meu superior ou um subordinado. Seguem algumas delas: a) ficando quieto e, sem alarido, distanciar-me do suposto MENTIROSO ou afastá-lo do meu convívio discretamente, se e quando possível; b) dizendo que ele "pode estar enganado", que "precisa pensar mais no assunto"...; c) encará-lo, olho no olho, com a expressão: "eu não penso assim; você tem certeza do que está falando?!"; "explique-me melhor o seu ponto de vista"; "posso até estar enganado"... Aliás, essa forma diplomática de reagir diante de um possível MENTIROSO faz parte da ÉTICA, a gente nem precisa aprender na escola. As lições caseiras são mais que suficientes e benéficas. Se as lições de casa forem malévolas, aí sim: "uma coisa é uma ooisa, outra coisa é outra coisa". Pra comparar é só ver como são éticos os nossos matutos nordestinos, quando ensinam: "DEFEITOS DE CASA NÃO SE LEVAM À PRAÇA, nem a Palácio". Pressinto, particularmente, que, desta vez, a reforma educacional precisa ser feita antes de toda e qualquer reforma, e de cima para baixo. Se bem feita, quanto mais de cima melhor, para alívio e para o bem da nação brasileira. Fernando A Freire
Enviado por Fernando A Freire em 19/02/2019
Alterado em 13/04/2019 |