Fernando A Freire

Amar a dois sobre todas as coisas

Textos


MINISTRO DA ECONOMIA COMPRA
CARTEIRA DE CRÉDITOS DO BANCO DO BRASIL
 
 
Em 08/07/2020, o Banco do Brasil S.A. comunicou ao mercado a venda - por R$ 371 milhões - de uma  de suas carteiras de créditos, a um fundo administrado pelo BTG PONTUAL SERVIÇOS FINANCEIROS S.A.
Valor contábil da carteira: R$ 2,9 BILHÕES.

RAZÕES PARA O CIDADÃO SENSATO INDIGNAR-SE:

01 - nos 212 anos de sua existência, o Banco do Brasil nunca havia feito transação semelhante com cessionário que não participasse do seu conglomerado;

02 - o Ministro da Economia, Paulo Guedes, é acionista majoritário (um dos sócios fundadores) do BTG PONTUAL, adquirente privilegiado da carteira;

03 - a defasagem dessa transação é de 781,67%;

04 - não houve concorrência pública para a negociação;

05 - o presidente do Banco do Brasil, Rubens Novaes, responsável pela suspeitosa negociação - e que havia sido indicado para o cargo pelo sr. Paulo Guedes, por seu perfil privativista - acaba de renunciar à presidência daquela Casa, alegando razões inócuas (hoje, 24/07/2020);  razões inócuas ou fuga???...;  ah, sim, foi ele também quem obrigou o BB a fazer caríssimas publicações nas redes sociais que ameaçavam as instituições democráticas do país!...;

06 - o comprador da carteira é o mesmo Ministro da Economia que desqualificou o Banco do Brasil na inesquecível reunião ministerial do dia 22/abril/2020: "Tem que privatizar a Poooo... do Banco do Brasil";   tática oportunista de quem, especulativamente, transforma uma relíquia em lixo, com o intento de adquiri-la depois a preço de latinha vazia.

(fernandoafreire)
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Fonte consultada:
PAINEL POLÍTICO < alan.alex@painelpolítico.com >
A Pactual DTVM foi fundada em 1983 no Rio de Janeiro[13] por Luiz Cezar Fernandes, André Jacurski e Paulo Guedes, sendo que sua atividade inicial e primordial era proprietary trading e securities sales and trading.[14] Desde o primeiro dia, os sócios-fundadores acordaram que a nova organização financeira se fundamentaria em conceitos como partnership meritocrático, hard-workinghands-on e empreendedorismo. Periodicamente, todos os colaboradores, inclusive os sócios, recebiam uma nota pelo desempenho individual e pela aderência aos valores e cultura, que culminava na atribuição de um bônus. Aqueles que tivessem desempenho diferenciado ao longo do tempo, um fator crítico para o sucesso do negócio, eram convidados a tornarem-se partners por meio da compra de ações.
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Fernando A Freire
Enviado por Fernando A Freire em 24/07/2020
Alterado em 06/09/2020


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