VACINAÇÃO?... VÃ ASSINAÇÃO
Vi, e recomendo, o filme: "A INCRÍVEL HISTÓRIA DA ILHA DAS ROSAS". Vibrei com uma aula de Direito Internacional - dez minutos apenas - nele resumida e fiel ou propositalmente transmitida. No epílogo, a professora informa que, no julgamento dos maiores assassinos do holocausto, todos os generais nazistas se defenderam firmemente com uma mesma resposta: "Apenas fui obediente. Cumpri as determinações de meus superiores"... Nada mudou, quando se constata que a razão de ser do militarismo é tema de um outro grande filme: "MATAR OU MORRER". Matar ou morrer, mesmo ao som de um hino comovente; mesmo vestido com o uniforme mais elegante; mesmo com o quepe de aba rígida e em círculo sobre os olhos... Característica filosofal e simbólica do Belo-horrível. Significa o antônimo de curar, sarar e salvar assumidos pelos profissionais das ciências médicas ou titulares apolíticos de agências reguladoras e fiscalizadoras da vigilância sanitária de um país. Literalmente - pra ser realista -, o Brasil tem alguns homens "certos" em lugares "errados" do poder. Tem um general à frente do Ministério da Saúde, cuja formação objetiva e precípua é a morte. Pasmem!... Tem um contra-almirante à frente da ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária - que, além de sua mórbida missão militar, acompanhou o presidente em passeatas antidemocráticas, já em plena pandemia. "Que morra a democracia!" - era o grito uníssono dos ignóbeis manifestantes, que berravam o Hino Nacional embrulhados indignamente com um pano verde e amarelo. Alguns poderiam estar ali cumprindo ordens. Sim. Estava lá, naquela insidiosa agitação, o subalterno militar político que hoje exerce a função apolítica de diretor presidente da ANVISA. Nada obstante o país já ter ultrapassado os 180 mil mortos pelo Covid-19, sabe-se que o presidente da República, ao negar tudo relativo às pesquisas científicas, faz pouco caso das vacinas imunizadoras desse mal. Vacinas, por sinal, já em uso nos países civilizados. O ministro da saúde e esse "diretor" da ANVISA seguem a mesma toada e se mostram obedientes à risca das determinações do seu presidente, seja ele genocida ou não. Não?!... Uma repetição do silencioso e avelhantado holocausto. Juntam-se os três, agora, para dificultar a demanda pela vacina contra o Covid-19 no Brasil. Servem-se do "medo" como arma certeira e mortífera apontada contra o inimigo: o pandêmico e fragilizado povo brasileiro. Acabam de soltar uma nota (a ser transformada em Medida Provisória) exigindo a assinatura de Termo de Responsabilidade por quem decidir tomar a vacina imunizadora do Covid. Ora - gente que ainda me lê -, cabe ao Estado assumir essa responsabilidade pela saúde dos seus cidadãos. Cabe à ANVISA acompanhar, analisar e fiscalizar todas as pesquisas, todos os testes que digam respeito à eficácia da vacina. Isto feito, imparcial e apoliticamente, é essa agência que autoriza sua imediata aplicação. Por que fugir da responsabilidade? A quem o governo agrada com essa obtusa, estúpida, energúmena e nazística decisão?... Por que prefere a decorrente elevação do número de mortos por essa desgraça? Por acaso é assim (dificultando a cura para ensejar a morte) que se diminuem os inúmeros problemas sociais do país?... Tal exigência burocrática não se vê em nenhum outro lugar da Terra (seja ela plana ou esférica). O que acontecerá quando o mundo inteiro estiver vacinado e o Brasil ainda se encontrar doente, reptante, procumbente, rastejante?... Visitar-nos-ão?... Concordarão que os visitemos?... Aí, sim, ficará bem patente o nosso verdadeiro e total isolamento social, continental e universal. Permitiremos que a morte comemore sua ampla vitória bailando sobre nossos verdes ou amarelados túmulos?... Fernando A Freire
Enviado por Fernando A Freire em 15/12/2020
Alterado em 16/12/2020 |