A IRA LIBERTA, ENQUANTO O ÓDIO ESCRAVIZA
A ira é um impulso natural, uma indignação, um emoção instantânea diante de um fato desagradável. Logo, é uma característica humana de ação ou reação própria de um indivíduo ou de um grupo social, sensível ao arrependimento, à indulgência e ao perdão. Jesus se indignou com os mercadores*. Javé se exasperou com os impostores*... O ódio é truculência, rancor, delinquência, cólera maléfica e tóxica que transcende a morte. O indivíduo odiento, muitas vezes, é um fanático que, em favor de uma suposta e enganosa ideologia ou organização criminosa, perdeu a sua personalidade e assumiu a do seu mito influenciador. Torna-se incapaz de perdoar. Sente prazer em desqualificar, atacar, prender e até matar a sua vítima escolhida. Nunca se ressente ou se contenta com um único caso letal. Quer sempre se realimentar com outras vítimas que não comunguem com a sua malevolidade. Mais ainda, o ódio é radicalismo, terrorismo, rastilho de pólvora que aciona as guerras e promove o extermínio de vítimas inocentes. Faz bem à saúde descartar (de imediato) os fanáticos disseminadores do ódio. (fernandoafreire) __________________________________________ (*) - citações do poeta Sebastião Ayres de Queiroz em seus poemas sobre "Os pecados capitais". __________________________________________ Fernando A Freire
Enviado por Fernando A Freire em 19/03/2021
|