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SOMOS TODOS IGUAIS
Acabo de assistir a um filme sobre o racismo. Recomendo-o (Netflix). Todos os sem teto têm a sua história. Quando damos um prato de comida a um deles, pode significar que apenas queremos torná-los visíveis em nosso meio, em vez de tentar uma solução para o problema (aliás: um problema típico do Estado). Também assisti, enquanto pude, às disputadas por medalhas nas Olimpíadas 2020. Que belo! Os desiguais - ganhadores e perdedores; brancos, negros e amarelos; atletas originários de países ricos e pobres; hétero e homofóbicos... se respeitando e se abraçando como irmãos. A todos, sem distinção da bandeira ou de ideologia, o Japão recebeu de braços abertos, protegendo-os dos males decorrentes da pandemia do Covid-19, bem assim dos resquícios ainda letais das bombas derramadas pela prepotência norte-americana sobre Hiroshima e Nagasaki. Um filme e um acontecimento real que se somam e nos mostram que, nada obstante uma minoria todo-poderosa de negacionistas, a humanidade é solidária, prevê o bem superando o mal e projeta um amanhã pleno de justiça e paz. Vibrei e até me emocionei pelo menos duas vezes, hoje, quando assisti ao filme "Somos todos iguais" e, logo em seguida, ao harmonioso desfile de atletas patriotas empunhando as bandeiras de seus países, numa contagiante confraternização universal. Somos todos iguais. Fernando A Freire
Enviado por Fernando A Freire em 08/08/2021
Alterado em 08/08/2021 Comentários
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