É PRECISO VOTAR NESSE GOVERNO PARA QUE SOBREVIVA O CENTRÃO
Frase sonoramente parecida com a pronunciada pelo interventor na Paraiba (1937/1940), Argemiro de Figueiredo, em oposição ao então ditador Vargas: "É PRECISO MATAR ESSE GOVERNO PARA QUE SOBREVIVA A NAÇÃO"... Advogado, se ele estivesse vivo com certeza já teria soltado o Adélio - e mais: com direito a indenização e uma grande passeata nas ruas de Juiz de Fora... Aí, saía gritando por aí: "Bora, vamembora, tá na hora"... - ou melhor: "Tá passando da hora!"... "Vamos pôr o ditador pra fora!"...
E a salvação do "mito" - que achou que era com ele aquele grito - foi botar grana no miolo do Centrão.
O velho Centrão lembra até um refrão fantástico, como bem disse, no dia da posse do "mito", aquele general reumático e sorumbático. Foi assim, cantarolando do começo ao fim: "Se disser pega ladrão, não fica um no centrão"...
Ficaram todos.
Pior é que nos cofres da nação não sobrou nem um tostão...
Ah, só agora eu sei!... Cada um pegou seu doce quinhão, de modo direto ou indireto, deixando rachadinho o tabuleiro brasileiro, que as más línguas chamam de doce Orçamento Secreto...
Vamos votar, vamos votar, porque todos eles querem v-o-l-t-a-r, que é pra encher seus bolsos (naros) de grana. Se nada mudar, ao menos a gente tenta mudar os modos de quem nos representa. Aos que só fazem do parlamento simples passarela, a gente dá uma bela banana, meio verde ou, se assim quiserem, meio amarela ! ! ! . . .
Vote, sim, vote em quem seu voto deve merecer, vote somente em quem é exatamente igual a você.
Se você espalha o ódio - pronto! -, ponha o seu "mito" no pódio. Se você se acha ignorante, vote só nesse tal "mito", doravante. Se você releva as mentiras do seu "mito", vá em frente, vote nele novamente, até tornar-se um erudito.
Nove dedos?!... Se não quiser votar em quem tem "nove dedos na mão", a escolha é sua: na hora da votação, vote num picareta maneta. Se seu voto é insignificante, vote num seu semelhante, só não naquele cara-de-pau tufão que tem as quatro patas no chão...
Vote, seja no modernismo da urna eletrônica, seja como no tempo do ronca, como nome do candidato impresso em papéis: "Diz-me em quem votas, que eu direi de quem és"...
Vamos votar, chega de ficar em cima do muro, chega de adiar o futuro do nosso país, chega de adiar nosso futuro!...
Fernando A Freire
Enviado por Fernando A Freire em 20/07/2022
Alterado em 06/08/2022 |