BOLSONARO X LULA = COINCIDÊNCIAS E COMPARAÇÕES
Gregório Duvivier nos lembra um conto de Stanislaw Ponte Preta:
"...Uma velhinha, todos os dias, passeava de motocicleta sob as vistas da fiscalização da fronteira e atravessava tranquila para o país vizinho. ...No bagageiro, um saco cheio de alguma coisa. Perguntada sobre o que levava, ela respondia: "areia". Por muitas vezes, a fiscalização, desconfiada, averiguava o conteúdo daquele saco e constatava: "areia". Todos os dias a história se repetia e mais um saco passava. Cento e sete dias depois, já de saco cheio, o fiscal a interroga sobre a razão e o destino daquele saco de areia, garantindo à velhinha que, caso houvesse algum ilícito, não a puniria... A velhinha então lhe responde: "A areia não era pra nada. Apenas eu estava contrabandeando as motocicletas"." Em suma: Enquanto a imprensa escrita, falada e televisiva mostrava para todos os seus leitores, ouvintes e assinantes aquele saco de areia chamado "Triplex do Guarujá", o expert Bolsonaro e distinta família passava com sua boiada, nos grandes centros urbanos, carregando sacos e sacos de dinheiro "vivo" - "areia" de origem suspeita (digamos: "Rachadinhas") - para comprar imóveis residenciais (até mansões) e registrá-los como patrimônio do desmoralizado "clã". Total de imóveis investigados até agora: 107 (cento e sete). Total dos imóveis adquiridos com "dinheiro vivo": 51 (cinquenta e um). Coincidentemente, cá no Nordeste temos a deliciosa "cachaça 51", mais um saco de areia muito lembrado pelos Bolsonaro como causador da embriaguez do candidato que quer ser presidente outra vez. Salvo as corruptas comparações, todo o resto pode ser interpretado como simples coincidências. _________________________________
"Meu triplex, minha vida" levou o candidato Lula a um ano e meio de prisão. Um imóvel que ele não comprou, nem vendeu, nem morou, nem mora, nem moraria... A imprensa, à época, dá plena e até exagerada cobertura ao caso. Enquanto a boiada passava, muita areia foi jogada nos olhos dos desinformados brasileiros. Fernando A Freire
Enviado por Fernando A Freire em 01/09/2022
Alterado em 02/09/2022 |