RELÓGIO DO SÉC. XVII MARCA A HORA DO TERROR
Trogloditas não precisam saber das horas, não têm memória. Nas cavernas, vagos resquícios da sua história.
Agora, cataram alguns dos seus imitadores excêntricos, ainda nus, inocentes, e os vestiram "patrioticamente" com as cores e tecido da briosa bandeira brasileira.
Despejaram todos, com os seus matulãos, no centro do poder da nação. O que era cercadinho virou grande curral: porteiras abertas para um bizarro desfile nacional.
Bandeiras bundeiras, triste destino do nosso pendão! No chão, disentéricas sujeiras. Não havia jornal: "não faz mal"... Limparam-se com a bandeira nacional. Depois, como sempre o fizeram, atiraram nossa bandeira numa lixeira.
De resto: o fedor do horror, do terror e do desamor. Assustadoras cenas que o velho relógio marcou. Relíquias não têm sentido nas mãos de um ser bandido, estúpido e sem valor, que o espatifou.
Se os servidores e esquisitos seguidores do "mito" cumprissem os seus deveres, talvez tivessem encontrado outra forma - menos dolorosa, menos trágica e menos desonrosa - de se despedir da sede da Praça dos Três Poderes !!!...
Livremo-nos deles ! Fernando A Freire
Enviado por Fernando A Freire em 16/01/2023
Alterado em 24/01/2023 |