FUTEBOL FEMININO EM PRETO E BRANCO

Ontem, 27/julho/2023, a seleção feminina da Argentina enfrentou a da República Sul-Africana.

As meninas negras bailaram no primeiro tempo (2 x 0). 

As meninas brancas bailaram no segundo tempo (2 x 2).

O bolero escolhido foi "São dois pra lá, dois pra cá" (sem whisky e sem guaraná).

Técnicos:

Juan Domingos PERÓN  versus  Nelson Rolihlahia MANDELA.

Craques internacionais de futebol mais lembrados:

MESSI (do lado branco)  versus  PELÉ (do outro lado).

Pra continuar tudo igual:

houve gols de craque das duas seleções.

Cada menina argentina, considerada miss, ao fazer um gol, preferia ser Messi.  Parece até que Maradona perdeu a fama.

Cada menina sul-africana, também miss, ao fazer um gol, buscava adaptar-se, com muita garra, à canção de Simonal (do país de Pelé):

"Sim, sou uma negra de cor... Minha irmã de minha cor, o que te peço é luta, sim!  Luta mais, que a luta está no fim".

E lutaram tanto pela igualdade que cederam, e a partida terminou no dois a dois.  O resultado da partida, portanto, não foi um acaso.

Enfim:

onze misses de cada lado.  Futebol dançado no tablado verde do estádio Forsyth Barr, em Dunedin, na Nova Zelândia.  Futebol, digamos assim, de arte messiânica.

Cada jogadora, uma miss (ou Messi).

Cada jogadora, uma Simone (ou Simonal).

Cada jogadora, uma Maria, que dribla, que traça, que ora, que beija, que chora, que abraça...

CHEIA DE GRAÇA.

                                   (www.fernandoafreire.net)