UM ANO NOVO MUITO FE...LYZZI, ÉLISE!
______________________ Para o texto: Voyeur De: Lyzzi ______________________
Lizzi, me permita contar uma história, chatamente engraçada. Confesso que - sem saber - já fui um voyeur. Psiu!!... Minha família morava numa praia. Uma amiga de minha irmã, quando ia veranear, costumava passar em nossa casa para vestir o maiô (não se falava ainda em biquini) ou, na volta do mar, para tomar um banho de água doce, etc... E eu, garoto sem-vergonha, brechava-a pelo buraco da fechadura, quando ela ia ao banheiro. Certa vez, cheguei até a esconder o seu vestido, só para vê-la procurando-o, timidamente, embrulhadinha numa toalha. Aí, o tempo passou, e não é que eu terminei casando com ela!!... Claro que nunca lhe falei nada a respeito desse meu hediondo crime, ou melhor: desse nó ainda não desatado. Embora essa tragédia de imoralidade tenha ocorrido há mais de meio século, juro que ela me mataria se, hoje, chegasse a ler este texto. Prisão perpétua. Valha-me, Deus! Vão o meu fraternal abraço e votos de um Ano Novo muito feliz, Lyzzi. Ah, não repare, ia me esquecendo de uma quase homonímia!!... Minha mulher se chama Élise!
Fernando A Freire
Enviado por Fernando A Freire em 03/01/2024
Alterado em 03/01/2024 |