...O TEMPO DE CADA DIA NOS DAI HOJE

Demos nome ao tempo só para amargurar saudades 

- ou a espera. 

Ah, sim, para também marcar nossas idades, 

às quais denominamos primaveras! 

Cristo nos ensinou: 

"O pão nosso de cada dia nos dai HOJE". 

O de ontem virou pão dormido, quiçá esquecido, 

matéria morta sem relevância. 

Simples lembrança. 

Buscá-lo - sabemos - é uma meta vã, 

porque o vento tudo sopra para os amanhãs.

(fernandoafreire.net)

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Comentário, acima, deixado no Poema: 

"Das curvas das horas... e dos ventos",

de Marise Castro, 

que, por sua beleza e profundidade, ousei transcrever:

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Enquanto passeia em giros o nosso mundo,

ventos revolvem as gavetas das saudades.

Então espreito os volteios dos ponteiros,

e conto as horas que formam o tempo.

No tempo eu conto - em todos os minutos -

a inabalável eternidade de mais um segundo.

E nos inúmeros instantes desses momentos,

te espero em cada curva da hora... ou do vento.

                    Marise Castro

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Poema inspirado na poesia:

"Só uma curva para encontrar você",

de Marcos Vinícius Andrade Andrade.

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